terça-feira, 20 de agosto de 2013

MIL VEZES MESMO VEZES



A estação espacial solitária paira sobre o lado escuro da lua; perscruta o inescrutável, a sombra lhe acalenta, faz companhia;  prenunciando que do outro lado tem claridade, o azul que irradia, e o atrai a investigar a luz, que se descortina no seu novo olhar.
 
A nave espacial pode acomodar um corpo frágil, que aprendeu a perder o medo e se aventurar. O êxtase  da antevisão do cerúleo, o estimula, sonhar, perseverar...amar o distante, o planeta azul, sem tocar, desvendar...
 
Mil vezes mesmo vezes...tento com meu potente telescópio enxergar um pontinho inigualável na imensidão do céu a brilhar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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