quarta-feira, 14 de agosto de 2013

ROLETA RUSSA, A SOMBRA DO MAL



Me recordo quando era adolescente e assistia algum filme que tinha a cena de um homem insano apontando a arma para sua cabeça, jogando a roleta russa; eu me sentia muito chateada, como alguém podia brincar com sua própria vida, e ainda sentir prazer com isso; e muitas vezes ainda ter espectadores pra assistir essa prática macabra,  e ainda o aplaudirem,  e também sentirem prazer com esse jogo, de vida ou morte.
 
Ontem de noite estava meditando sobre esse tema e percebo que a maioria de nós pratica esse jogo, a roleta russa, todos os dias; eu vou te explicar como isso ocorre...
 
Vou a uma festa, bebo demais, pego o meu carro e dirijo em alta velocidade; com minhas próprias mãos aponto a arma fatal para a minha cabeça.
 
Sou viciado em drogas, e não me contenho e quero sempre mais; com minhas próprias mãos  aponto a arma certeira para a minha cabeça.
 
Sou adúltera, meu marido é ciumento, levo o meu amante para a minha casa, enquanto ele está viajando; com minhas próprias mãos aponto a arma mortal para a minha cabeça.
 
Sou pedófilo e sempre quero mais, mais uma vítima, mais uma noitada, mais uma vez, afinal sempre saio ileso; com minhas próprias mãos aponto a arma pensando ser de brinquedo, inócua,  para a minha cabeça.
 
Sou...pratico...amo...inúmeras iniquidades, desvarios...com minhas próprias mãos aponto a arma para a minha cabeça, e dou ao maligno o poder, para puxar o gatilho dela por mim.
 
Continuando a minha meditação...percebo que já sou uma mulher madura, bastante vivida e temente a Deus, que abomino brincar de roleta russa, menosprezar o destino da minha alma, e da minha salvação; justamente para saciar aos apelos da minha carne, das concupiscências dos olhos.
 
Muitos jazem no inferno,  por cederem aos apelos dos manjares malignos, inebriados com o falso brilho do ouro de tolo.
 
Por favor, sejam sábios, vigiem, orem, abstenham-se desse jogo mortal e maligno; não sejam insanos de apontarem as suas armas para as suas cabeças e puxarem os gatilhos delas.
 
Lembrem-se a sombra do mal jaz nas suas portas,  à espreita, a espera que vocês abram as suas portas, desguarnecidos, desprevenidos, insanos!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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