Tarde chuvosa, uma vasilha abarrotada de pipocas, eu me permitindo assistir um lindo e tocante filme romântico,''500 dias com ela'', não tanto melodramático, nem dito ''água com açúcar''; mas bem sensível, e nos reserva um final inesperado, com uma trilha sonora maravilhosa e primorosa, com uma rapidez eletrizante de cenas e de diálogos.
Resumindo, em poucas as palavras, o filme aborda o tema de um romance entre um casal sob a perspectiva masculina, que a primeira vista, pensamos que pode ser bastante racional, mas não é isso que acontece. O personagem Tom se derrama em encantamento, em romantismo e em amor diante de sua amada Summer-- um nome revelador-- um sol que brilha esplendorosamente aos olhos do ser amado, incendeia o seu coração, e as suas labaredas o inebriam totalmente...
Este relacionamento tem os fatores e os requisitos favoráveis e necessários para ser bem sucedido, ambos jovens, solteiros disponíveis, em plenas condições, para amar e viver uma estrondosa história de amor, mas não deu certo, e o jovem se recusa aceitar o término do namoro proposto por Summer. E o filme se desenrola, ele revivendo os momentos vividos com ela, para descobrir onde ele falhou, o que faltou para conquistá-la, e ele conta com a ajuda dos seus amigos para encontrar uma resposta.
Apreciei muito esse filme porque creio que todos nós, em algum momento das nossas vidas, após o término de um relacionamento, ficamos matutando ''o por quê'' não ter dado certo aquele idílio tão especial? Em quais momentos nós falhamos? O que poderíamos ter feito que não fizemos? Quais as palavras que deveríamos ter dito e não proferimos? Ou as que jamais devíamos ter dito e, por falta de discernimento proferimos, e machucamos, a quem queríamos tanto afagar, acolher, amar?
''Poderia ter ido, sem ter perdido a chance de ter sido!
Enfim, milhares de indagações sobrevoam o nosso imaginário inesgotável...
Poderíamos ter sido mais sinceros(as), todavia menos intransigentes; sempre dito a verdade com amor?!
Poderíamos ter sido mais sábios(as) ao agirmos, ao conversarmos, ao interagirmos, ao nos relacionarmos, ao amarmos, sem jamais ter sido abalada as nossas convicções a respeito a Palavra de Deus; nem tampouco, ousarmos transgredi-la em prol de um relacionamento, sentimento?!
Creio que encontrei a melhor resposta a essas indagações, e quero compartilhar com vocês...
Se nós enxergássemos a pessoa, que estava ao nosso lado, como a Cristo Jesus, jamais teríamos dado brechas para malograr o nosso relacionamento. Obviamente a recíproca também é verdadeira!
Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. (1 Coríntios 3:11)
Deixo para vocês as palavras de um homem que viveu uma história de amor plena, prazerosa e concretizada, conforme a vontade de Deus para um namoro, um noivado e um casamento abençoado. As palavras proferidas por ele, James Dobson a sua noiva amada Myrtle.
''Quero que conheça e entenda os meus sentimentos a respeito da aliança de casamento que estejamos prestes a fazer. Aprendi desde criança, em harmonia com a Palavra de Deus, que os votos do casamento são invioláveis, e que, ao fazê-los, estarei me comprometendo totalmente e por toda a vida. A ideia de me separar de você pelo divórcio, seja qual for a razão--embora Deus permita uma, o adultério--nunca me passará pela minha cabeça. Não estou sendo ingênuo, pelo contrário. Tenho plena consciência da possibilidade, por menos provável que pareça agora, de uma incompatibilidade entre nós ou outras circunstâncias imprevistas poderão causar um sofrimento psicológico extremo. Se for esse o caso, estou decidido de minha parte, a aceitar como consequência do compromisso que estou fazendo agora e a sustentar isso, se necessário, até o fim das nossas vidas juntos.
Tenho amado você profundamente como minha namorada e continuarei amá-la como minha mulher, mas, muito mais que isso, amo você no amor de Cristo. Isso me obriga a jamais fazer algo contra você que ponha em risco nossos planos de irmos para o céu, o objetivo supremo de nossas vidas. Oro que o próprio Deus faça o nosso afeto um pelo outro perfeito e eterno''.
(Trecho extraído do Livro:''5 Princípios para uma Intimidade Duradoura''- De Dr. James Dobson- páginas 34 e 35)
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