segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

INÚMERAS VEZES, TOMBEI, TROPECEI; MAS ME LEVANTEI COM MAIS FORÇA!



 
Não tem jeito,  quando chega o mês de dezembro, o final de ano, por mais não queiramos, não podemos mais adiar o encontro com nós mesmos. Comprei minha nova agenda, que também me servirá de diário, e já começo a pensar... Quais os desafios que este novo ano me legará? Obviamente, se o Senhor me abençoar e me legar vida, saúde e perseverança de continuar na minha lida diária.
 
Sendo assim, já estou em marcha lenta, em retrospectiva; procurando aparar arestas, manter contato com o distante mais próximo, distante!
 
E comecei a meditar na minha adolescência, que eu e meus familiares frequentávamos assiduamente o Clube Português; quando estávamos lá, já nos sentíamos em casa, conhecíamos a maioria das pessoas, moradores do nosso bairro,  e tínhamos um ciclo de amizades. Era tão bom os momentos vívidos nesse local de lazer e alegrias, muitas festas, muitos bailes de formatura, e até  foi realizado um Festival Nacional de Hóquei no gelo.  Ficamos tão empolgadas ( eu, minhas irmãs, primas e amigas) por vermos de perto aqueles rapazes tão velozes, tão ágeis, e o melhor é que eles não caíam, se equilibravam tão perfeitamente. Eu não entendia, como eles conseguiam tal proezas. Como eu admirava e torcia por eles.
 
A pista de gelo ficou disponível, vários dias, para nós, eu tentei patinar, constantemente ficava me segurando nas balaustradas,  com medo imenso de cair; e isso ocorreu, mas não foi nada grave, como aparentemente eu até pensava, temia...
 
Inúmeras vezes, tombei, tropecei; mas me levantei com mais força!
 
E com essas recordações tão prazerosas sobre esses acontecimentos, percebo e constato que assim é a nossa vida, como uma pista de gelo;  somos como adolescentes ou até crianças, que ainda não sabemos patinar com perfeição, e caímos, levamos vários tombos, tropeçamos. Entretanto temos confiança que o Senhor nos ajuda, nos sustenta, estende a Sua mão e nos levanta; assim como, muitas vezes, minhas irmãs faziam comigo, me davam a mão para eu me levantar após uma queda.
 
Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão. (Salmos 37:24)
 
Nós jamais devemos nos alegrar ou escarnecer quando vemos alguém caindo, tropeçando diante dos desafios da vida; pois este ato tão vil pode provocar a ira de Deus. Jamais devemos desejar a derrota do nosso próximo, ou torcemos contra ele, que ele caia, tropece e se dê mal. Devemos sempre estender as mãos e  ajudá-lo a se levantar;   olhá-lo com compaixão, pois é assim, que o Senhor age conosco, com compaixão, paciência e inesgotáveis benignidades.
 
Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.

Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar; (Provérbios 24:16-17)

Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz. (Miquéias 7:8)

Eu me lembro quando fazia as minhas tentativas de patinar com perfeição, eu ficava olhando para as arquibancadas, sempre buscando o apoio de alguém, poderia ser apenas um sorriso, um olhar, seja sobrevindo de uma pessoa conhecida ou desconhecida. Mas que demonstrasse, naquele momento, afeto, união e não julgamento, crítica, pela minha inabilidade de patinar ou ter boa performance.
 
Creio, tenho inabalável fé,  que o nosso amado Pai sempre está nas arquibancadas das nossas vidas. Ele é Aquele que aplaude, incentiva, torce, acena, sorri e nos olha com carinho, orgulho e afeto. E quando nós caímos, Ele é o primeiro a Se levantar, correr,  estar ao nosso lado, nos consolando, estendendo as Suas mãos, nos erguendo. E nos incentivando a tentarmos mais uma vez.
 
Esta é a nossa maior vitória: Sermos amados por Ele!!!
 
Também é muito valioso quando este incentivo provém do ser amado; quando estamos doentes, fracos e debilitados, e mesmo assim, a pessoa jamais nos abandona. Deixo para vocês um vídeo com uma música maravilhosa tema do filme: ''Love Story'',  que assistir, inúmeras vezes, na minha adolescência, e sempre chorava copiosamente, vendo e revendo inúmeras cenas de demonstrações de amor e de solicitude  do ser amado perante a  sua amada.











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