segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

CENTRO DE TREINAMENTO PARA A ESPIRITUALIDADE


 
 




E disse [Sara] a Abraão: ''Livre-se daquela escrava e do seu filho, porque ele jamais será herdeiro com o meu filho''. Isso perturbou demais Abraão, pois envolvia um filho seu.
 
 
A VIDA familiar é um centro de treinamento para a fé, a esperança, o amor, a paciência e a oração. Sara e Abraão estavam discutindo sobre as promessas de Deus, mas faziam isso por temor e respeito a Deus. Algumas pessoas desistem de seus lares e abandonam sua famílias, pensando estarem se devotando a Deus. Elas descartam o tipo de obediência e devoção que vemos nessa história, como se fossem meros esforços de amadores -- algo que qualquer casal poderia fazer.
 
Essa passagem deve renovar a confiança dos casais casados. Eles não devem supor que nunca terão discórdias e discussões. Até mesmo os cônjuges mais piedosos e amáveis algumas vezes divergem entre si. Devemos lembrar que essas controvérsias são oportunidades para praticarmos a piedade e o amor.
 
Abraão era o pai natural e legal de Ismael. Mesmo assim, Sara pediu a ele que repudiasse Ismael e Hagar. Como Abraão estava apegado emocionalmente a ambos, essa foi uma decisão difícil. Além disso, Deus ordena que o marido proteja a sua esposa e sustente os seus filhos. Mas Sara insistiu na ideia de Hagar e seu filho serem mandados embora. Eles não estavam sendo abandonados por serem desrespeitosos com Abraão. Estou certo de que eles o tratavam com o devido respeito. Eles estavam sendo expulsos por zombarem de Isaque.
 
Esses são alguns tipos de problemas que normalmente as pessoas que não são cristãs nem sequer imaginam que aconteça. Elas veem o casamento como uma instituição secular. Entretanto, devemos reconhecer o que de fato o casamento é: um centro de treinamento para a espiritualidade. As maiores paixões, tanto direcionadas a Deus quanto direcionadas aos outros, são desafiadas e expressas no contexto do casamento.
 
 
 
(Extraído do Livro: ''Somente a Fé- Um Ano com Lutero- Devocionário- Martinho Lutero, editado por James C. Galvin, 20 de Fevereiro, p. 61, Editora Ultimato)







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